quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Governo estimula financiamento de motos



Recentemente, o Ridexperience divulgou uma notícia dando conta de que entre 2009 e o segundo semestre deste ano, o mercado de motos até 150 cm havia crescido somente 2,3%, enquanto que o segmento acima de 500 cm3 crescera no mesmo período 41,3%. Ocorre que cerca de 80% das operações de venda de motos em nosso país são realizadas no primeiro grupo de motos (até 150 cm3), o que estava gerando um estrangulamento da produção no Polo Industrial de Manaus e uma consequente paralisia no mercado nacional de duas rodas.
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Isso ocorreu devido às elevadas exigências feitas pelos bancos para a liberação de financiamentos e como este setor depende muito do oxigênio proveniente das instituições financeiras, o paciente estava entrando em coma.
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Diante da gravidade do quadro, o governo decidiu afrouxar um pouco as rédeas que regem os depósitos compulsórios que os bancos têm de fazer no caixa do Banco Central, o que, na prática fará com que nada menos que R$ 30 bilhões voltem a estar disponíveis para financiar a compra de motos novas, já que com a nova regra, eles (bancos), poderão deduzir dos depósitos, os valores canalizados a financiamentos.
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“Estávamos defendendo que isso fosse adotado. O MDIC (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio) fundamentou tecnicamente e o Banco Central reconheceu a validade do nosso pleito. É o primeiro passo para a solução do problema e outros serão dados na próxima semana para que possamos finalizar essa questão do Polo de Duas Rodas”, disse o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira.
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A Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes de motocicletas, também bateu palmas para a iniciativa do governo. Em um comunicado divulgado à imprensa, a entidade afirma que “a decisão deve auxiliar a retomada da recuperação do segmento de motocicletas, pois 80% das vendas são destinadas às classes C, D e E, que necessitam de uma modalidade de parcelamento para aquisição do veículo“, e a nota termina trazendo outro dado: ” de janeiro a agosto deste ano, houve uma queda de 19% nas vendas financiadas, com relação ao mesmo período de 2011: de 561 mil para 454 mil unidades“.
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Agora, é aguardar para ver como os consumidores se comportarão diante da novidade. E você? O que achou da novidade?

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