Nosso grande amigo Bueno agora também é METAL DO ASFALTO...
sexta-feira, 22 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Yamaha revela cruiser Bolt só para a América
Já tínhamos ouvido falar no nome de código “Bolt” como sendo uma novidade que a Yamaha estaria a preparar para apresentar em 2013 mas, nada fazia prever que esse nome acabasse no depósito de combustível de uma nova cruiser que a Yamaha acaba de apresentar, sendo um modelo específico para o mercado americano.
Baseada na já conhecida XVS950A, a nova Bolt será na realidade comercializada do outro lado do Oceano Atlântico sob a marca “Star”, uma submarca utilizada pela Yamaha para a sua gama de cruisers nos Estados Unidos.
Este é mais um ataque de um fabricante japonês a um segmento onde as Harley-Davidson são rainhas, apesar das boas propostas que nos chegam dos fabricantes japoneses.
Mas, enquanto as restantes propostas do Japão tendem a ficar um pouco aquém das expectativas dos motociclistas, esta nova Bolt parece trazer algo de novo através de um design despido de elementos supérfluos e, especialmente, através da excelente combinação da pintura matte, elementos em preto e peças em alumínio escovado. Aqui o que interessa é a aparência e não a performance!
Quanto a pormenores que se destacam nesta Yamaha/ Star Bolt, o depósito de combustível está desprovido de qualquer logótipo, contando apenas com a palavra Bolt. O painel de instrumentos digital, redondo, tem um aro cromado, que pode sofrer um “upgrade” visual apelativo através de uma pala em bronze. Na traseira realce para a utilização de luzes em LED.
A Yamaha pensou em tudo e, para além da versão base da Bolt, os motociclistas americanos vão ter à sua disposição uma versão “R”, que além de contar com ligeiras alterações na decoração do depósito de combustível, conta ainda com um assento de forro diferente e dois amortecedores traseiros com reservatório externo.
De momento ainda não temos qualquer confirmação de que a Yamaha pretenda comercializar a Bolt fora do mercado americano, nomeadamente na Europa, e caso a marca japonesa o queira fazer, o mais provável é apenas anunciar a Bolt como modelo mundial quando apresentar a sua gama de 2014, no final deste ano.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Ande sempre equipado ! Parte 2
O terceiro item em grau de importância nos itens de segurança. Se você cair, você VAI bater a mão no chão. Isto é fato. Portanto, proteja muito bem suas mãos. Para luvas, o único material recomendável é o couro.
Como ele é o tecido que apresenta o melhor coeficiente de resistência à abrasão, não há sentido em se usar outro material. Obviamente, a luva deve ser INTEGRAL, ou seja, os dedos devem estar completamente protegidos. A chamada "luva sem-dedos" não confere um grau decente de proteção. Luvas sempre vão ser quentes, mas no vento isto não será incomodo. Se puder, escolha um modelo que apresente proteções de Kevlar, fibra de carbono ou metal na região dos nós dos dedos. As boas luvas também vem com proteção (geralmente Kevlar) na palma da mão e no dorso dos dedos também.
Escolha um modelo cujo punho seja cumprido o suficiente para cobrir o punho da jaqueta. Desta forma não entrará nem vento nem chuva pelo punho. A luva não pode ser folgada, pois isso atrapalha ao usar os comandos dos manetes, e nem muito justa por motivos óbvios. Mas ao comprar, lembre-se que o couro sempre lasseia com o tempo.
Ainda estou para encontrar uma boa luva com armadura e que realmente seja a prova de chuva forte. A solução? Guarde no bolso da jaqueta, debaixo do banco, bolsa de tanque, etc um par de luvas "de procedimento" (feitas de látex, as vezes chamadas de "luvas cirúrgicas"). Na hora da chuva é só encostar e vesti-las por cima da luva de couro. Como são finas e facilmente rasgáveis, chegando em casa jogue-as fora e reponha o par que você usou (são vendidas em caixas em lojas de produtos médicos, e são bem baratas). Funcionam para chuvas leves ou viagens muito curtas. Para viagens longas ou tempestades, luvas de cozinha (de borracha) por cima das luvas de couro protegem mais. Infelizmente, até hoje não encontrei um par grande o suficiente que caiba minha mão com luva de couro confortavelmente.
Basicamente, o que disse a respeito das jaquetas vale para as calças. Elas devem ser de couro ou Cordura, e com armadura nos joelhos (algumas também vem com proteção no lateral da coxa, na altura do quadril). A proteção do joelho é articulada, oferecendo total mobilidade. Andando normalmente você nem sente que está usando armadura.
Calças jeans NÃO são uma opção. Em caso de queda, junto com as mãos e talvez cotovelos, você irá bater os joelhos. Se não estiverem devidamente protegidos, o estrago pode ser grande e muito doloroso. Nem pensar em andar de shorts! Além de proteger contra abrasão e impactos diretos, as calças também evitam de você se queimar no motor ou escape em caso de queda com a moto em cima da perna.
Se sua calça necessita de cinto, use um cinto com fivela pequena e sem adereços. O ideal seria usar uma calça que é presa a cintura por cintas de velcro. Lembre-se que atrás do cinto está sua barriga, por isso não é uma boa ideia manter algo de metal nessa região. Além do mais, fivelas de cintos tem predileção por riscar a pintura do tanque.
Botas
Devem ser de cano alto e de couro, sendo presas com velcro, zipper ou outro sistema de fixação que NÃO utilize cadarços. Elas devem ser altas o suficiente para proteger o tornozelo, e não devem permitr movimentos não naturais do pé. O ideal é um modelo que cubra até a canela, protegendo-a de pedras e outros objetos que podem ser lançados contra a sua perna. Ela deve ser rigída para não permitir grande movimentação lateral do pé mas móvel o suficiente para permitir usar o câmbio e pedal de freio sem dificuldades.
Os melhores modelos apresentam barras na face lateral que vão do calcanhar à altura do tornozelo, protegendo contra impactos e torção lateral do pé. A sola deve ser sem travas, para não enroscar nos pedais, mas deve ser grossa para agüentar a abrasão do contato do asfalto no dia-a-dia. Algumas são a prova d'água, com membranas de GoreTex no seu interior, mas como desvantagem são quentes no calor.
Na estrada, preferencialmente devem ser usadas DEBAIXO da calça, e não com a calça por dentro, a não ser que queira que a água da chuva escorra para dentro do cano. Se você for rodar por pouco tempo (não vai viajar) e acha que o tempo não está para chuva, pode-se usar a calça por dentro das botas para se ter a garantia de que a barra não vai enroscar em nada na moto, principalmente no trânsito da cidade, onde você está sempre tirando os pés dos pedais. Quando for comprar uma par, vista-o na loja e tente caminhar com ele. Deverá sentir-se confortável porém não pode ser muito folgado (lembre-se que vai lassear). NUNCA vá fazer uma viagem longa com um par de botas não-amaciado. Se vai viajar, use-as no dia-a-dia por um tempo antes para amaciarem e não sofrer durante a viagem.
Independente do estilo da sua moto, você deve proteger-se da melhor maneira possível.
Talvez a melhor proteção seria a oferecida por um macacão de corrida, de couro e com armadura por tudo. Mas mesmo não se levando em consideração o alto custo deste equipamento, para um passeio "light" não é necessário este nível de proteção. Um bom conjunto de calça + jaqueta, boas luvas e botas e um bom capacete é o suficiente. A escolha entre couro e Cordura é basicamente uma questão de gosto pessoal (não estou me referindo a corredores ou a quem vai andar no limite). Devemos deixar modismos e preconceitos de lado, pois o estrago causado ao piloto em um acidente de moto é independente do estilo da moto, mas sim do nível de proteção do equipamento que o piloto estiver usando no momento do acidente.
Quem anda de moto conhece bem os riscos impostos a nós por pavimento em péssimo estado de conservação, motoristas de carros desatentos ou irresponsáveis, caminhões e ônibus despejando óleo na pista, etc. Por isso devemos estar sempre preparados, e não pode existir NUNCA a ideia de que "vou ali e já volto, portanto não preciso de toda esta indumentária", ou então "hoje está muito quente para usar tudo isso". Moto é uma paixão perigosa, quem acha que não é por que não sabe andar (bem). Prefiro mil vezes reclamar todo dia do calor por andar "blindado" do que lamentar por não estar usando o equipamento apropriado uma única vez.
Vista-se para o tombo, e não para o passeio!
Fonte: Rotaway
Ande sempre equipado ! Parte 1
A frase acima está presente em toda propaganda que vemos de moto em revistas, TV ou na Internet. Mas o que é andar equipado? Infelizmente, para muitos "andar equipado" é rodar usando capacete. Capacete é indispensável, porém só o capacete não basta. Então o que é andar equipado?
Capacete
Deve ser usado sempre, não importa se vai "apenas dar uma voltinha" ou ir do Oiapoque ao Chuí. E quando digo capacete, entenda como capacete INTEGRAL (ou seja, fechado) e aprovado pelo INMETRO. 70% dos traumas que atingem a cabeça do motociclista em um acidente de trânsito ocorrem na região do queixo e face, portanto os capacetes ditos abertos ou semiabertos não ajudariam muito. Agora, imagine um capacete semiaberto não aprovado pelo INMETRO, como o famigerado "coquinho" ou "tipo nazista". Além de proteger menos a cabeça estes capacetes NÃO suportariam um impacto direto. Apesar de seu uso ser contra a lei, lastimavelmente vê-se muitos motociclistas que insistem em usá-los, principalmente entre os donos de motos cruiser. É meio óbvio dizer isso, mas capacete foi criado para ser usado na cabeça, e não no cotovelo, bagageiro, pendurado na trava de capacete, etc. Infelizmente, alguns gostam de carregá-lo desta forma.
Então qual é o melhor capacete? Não é necessário comprar um modelo importado estupidamente caro. No Brasil são produzidos capacetes muito bons, e o teste do INMETRO é um teste bem rigoroso, equivalente ao teste DOT dos capacetes de origem nos EUA. O teste SNELL é um pouco mais rigoroso, ao ponto que capacetes abertos NÃO são certificados, como também não os basculantes (capacetes fechados que podem levantar toda a frente). Portanto, o ideal seria um capacete com certificação SNELL, mas como disse antes, se o capacete fechado tiver o selo de aprovação do INMETRO, é um capacete confiável.
SEMPRE experimente o capacete antes de comprar, uma vez que as formas dos vários modelos diferem muito entre as várias marcas disponíveis. Ao comprar, não esqueça que a viseira é um "item de consumo", pois com o tempo ela ficará invariavelmente riscada, sendo necessário sua troca periódica. Dê preferência a uma marca que seja fácil de conseguir viseiras. Se for comprar uma viseira escurecida, sempre tenha a mão a viseira clara. Nada pior do que pegar uma estrada a noite de viseira escura. Se achar que talvez precise trafegar durante a noite, use a viseira clara. Na hora de comprar o capacete, dê preferência à cores claras e vivas, por serem mais visíveis no trânsito, e que tenha o máximo possível de adesivos refletivos.
E um último ponto: capacete fechado, importado e estupidamente caro, com selo da SNELL, porém usado SEM A CINTA JUGULAR PRESA não adianta nada. Sempre deve-se ajustar a cinta jugular de modo que fique confortável no pescoço porém evite que o capacete seja arremessado de sua cabeça na hora de um impacto.
Depois do capacete, muitos consideram a jaqueta como o segundo item de segurança mais importante para o motociclista. A principal função da jaqueta é proteger o tronco e braços da abrasão do piso em caso de queda, evitando os ardidos "road rashes" (esfolados pelo asfalto). Portanto, os únicos dois tipos de tecido que estão à altura desta tarefa são o nylon Cordura e o bom e velho couro. Outros tecidos, como o jeans por exemplo, não suportam a abrasão. O jeans aguentaria apenas em torno de 1 m antes de se desintegrar e a pele do piloto entrar em contato com o asfalto, e isto se estiver em um piso de asfalto limpo, sem pedras, areia, etc.
Qual o melhor, couro ou Cordura? Depende. A resistência a abrasão do couro é maior do que a da Cordura, porém a Cordura apresenta outras vantagens. Talvez a maior vantagem da Cordura é no calor, onde uma jaqueta de Cordura será mais fresca que uma de couro, pois ela permite melhor ventilação. Dependendo do tipo da Cordura, a jaqueta poderá ser bem resistente a água, porém será bem mais quente. Para evitar isso, muitos fabricantes colocam na face interna da jaqueta um tecido impermeável, como o GoreTex. A grande vantagem do GoreTex é que ele permite a transpiração (portanto é mais fresco) porém não deixa a água da chuva entrar. O grande problema de jaquetas com GoreTex é o preço, sendo bastante caras. Também há jaquetas de couro com GoreTex, mas além de serem caras sempre serão mais quentes que as de tecido sintético.
Um problema que jaquetas de couro apresentam é que elas podem adquirir mau cheiro devido à contaminação bacteriana do suor ou se mofarem quando são guardadas úmidas. Para se evitar isso, basta ter-se o cuidado de somente guardá-las totalmente secas e de vez em quando passar uma substância desinfetante para matar as bactérias que surgem quando o couro absorve a transpiração do corpo. O couro exige mais cuidados do que tecidos sintéticos.
Outro fato a se considerar quando for comprar uma jaqueta é o modelo. Basicamente, a jaqueta pode ser curta (até a cintura) ou 3/4 (tipo parca, até a coxa). Normalmente só se encontra jaquetas 3/4 se forem de Cordura. A grande vantagem da 3/4 é que confere melhor proteção na chuva. Um dos principais locais para a água se infiltrar é pela cintura, portanto se esta área estiver coberta, menos chances de se chegar em casa molhado. Também preste atenção nas mangas. O punho deve ser ajustável, de modo que uma vez passada a mão ele seja apertado para que a manga não suba e deixe o antebraço desprotegido na hora do impacto. Outra grande vantagem é se a jaqueta tiver alguma sistema para apertar a manga em torno do antebraço e do braço, para que a jaqueta não fique batendo no vento nestas regiões. Algumas apresentam uma cinta na altura da barriga pelo mesmo motivo.
A gola deve permitir que se possa fechar bem em torno do pescoço porém sem apertar demais, e deve também ser alta para proteger o pescoço do frio e chuva. O ideal seria uma gola que pudesse ficar bem alta nos dias de frio e chuva e dobrada para baixo no calor. É importante que ela também seja alta na parte de trás, pois quem já andou em tempestades sabe que pode pingar água do capacete na parte de trás do pescoço.
Mas uma boa jaqueta, de Cordura ou couro, com todas as características acima, não basta. Ela tem de ter armadura no mínimo nos cotovelos e ombros, e idealmente nas costas também. Normalmente estas peças de armadura são colocados em bolsos internos e fixados com velcro para poderem ser retirados para limpeza da jaqueta. São confeccionados em plástico e forrados com tecidos macios, e no caso do cotovelo, tem uma articulação. Estas peças (principalmente as que recebem a categoria de aprovação CE da União Europeia) são bastante eficientes na absorção de impactos. Se o motociclista cair, é muito provável que baterá os cotovelos no chão. Se por ventura rolar, vai bater bem mais partes do corpo. De forma alguma estas blindagens dificultam o uso da jaqueta, são pesadas ou deixam a jaqueta mais pesada. Não atrapalham em nada e você nem sente que estão ali. Boas jaquetas, tanto as de couro como Cordura, apresentam estas armaduras ou locais já prontos para elas serem colocadas posteriormente.
Uma outra questão que acho importante abordar é o uso de pins, buttons, tachinhas, algemas, correntes e outros penduricalhos que alguns insistem em usar na jaqueta. Isto é bastante comum entre os pilotos de cruiser e entre membros de motoclubes. Nada contra ostentar as cores do seu motoclube ou usar a jaqueta (ou colete por cima da jaqueta) como um mostruário de suas preferências. O problema de usar qualquer tipo de enfeite de metal na jaqueta é caso ocorra uma queda. Imagine cair no asfalto, na velocidade que for, e ao invés de você deslizar sobre sua jaqueta, você deslizar sobre buttons, pins, tachinhas, algemas, correntes, etc. Se quiser enfeitar sua jaqueta, use patches de tecido. Bonitos, eficientes e não apresentam risco em caso de queda, além de você conseguir entrar em bancos sem disparar o detector de metal da porta.
Fonte: Rotaway
terça-feira, 5 de março de 2013
Ténéré 250 2013
Desde a popularização da internet, boato é o que não falta. Agora os burburinhos estão rodando em volta da Yamaha Ténéré 250 2013, imagens mostram o modelo na versão 2013 com novo grafismo e uma nova cor dourada, provavelmente que deverá substituir a cor azul. A moto na versão 250 foi apresentada no mercado brasileiro em outubro de 2010, isso após o modelo Ténéré fazer muito sucesso nas décadas de 80 e 90.
Atualmente o modelo de 250 cm³, com injeção eletrônica, gera uma potência de 21 cv a 8.000 rpm e entrega um torque de 2,1 Kgf.m a 6.500 rpm. Dados de modificações da motorização não foram divulgados, agora só resta esperar a empresa se pronunciar oficialmente.
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