terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ducati Hypermotard/Hyperstrada

No salão de Milão, a Ducati deu a conhecer as novas Hypermotard equipadas com um motor Testastretta de 821 cc. As Hypermotard passam assim a estar equipadas com um propulsor mais moderno, agora com refrigeração líquida, e os intervalos de manutenção foram alargados.

Para além da Hypermotard 800 “normal”, foram dadas a conhecer a mais exclusiva versão SP, e uma variante “touring” batizada de Hyperstrada. A SP conta com uma forquilha invertida Marzocchi, totalmente regulável, e um amortecedor traseiro da Öhlins. As jantes são em alumínio, da Marchesini e existem ainda vários elementos em fibra de carbono, para além de outros pormenores de maior requinte.


A Hyperstrada está equipada com um ecrã, malas laterais, descanso central e guarda-lamas maiores.

450 km/h são suficientes para você ?


Lembram-se no ano 2000 uma empresa americana “soltar” nas estradas públicas uma moto denominada Y2K? Nós aqui na MOTOCICLISMO lembramo-nos bem dela! Fabricada pela Marine Turbine Technologies (MTT), a Y2K dava uso a um motor a jato, proveniente de um helicóptero, para reclamar o estatuto de “moto mais rápida do mundo”.

Agora chegam-nos informações de que a MTT está a planear lançar no mercado americano e europeu a segunda geração da Y2K. O protótipo já se encontra em testes num túnel de vento no Reino Unido e, de acordo com as últimas informações, a MTT irá lançar o novo modelo em meados de 2013.
A nova Y2K irá utilizar um motor a jato da Rolls-Royce, o C20B, capaz de produzir nada menos do que 420 cv de potência – são “apenas” mais 100 cv do que na Y2K original -, conseguindo que a moto marque no velocímetro uma velocidade máxima de, pelo menos, 450 km/h! Se nos relembrarmos que a MTT Y2K original consegue acelerar dos 0-320 km/h em 5,4 segundos, não será difícil para a nova geração desta “hipermoto” melhorar esse registro.
As novidades que a MTT está a preparar para incluir na nova Y2K são carenagens em fibra de carbono, jantes também em fibra de carbono, um quadro em alumínio, discos de maiores dimensões e pinças radiais mais potentes, um pneu traseiro especialmente fabricado para a Y2K e com uma dimensão de “240” e, ao contrário do que acontecia no ano 2000, quando os desenvolvimentos tecnológicos nas motos de estrada ainda eram de certa forma limitados, a nova Y2K contará com ABS, controlo de tração e todos os outros sistemas que hoje em dia qualquer desportiva de topo tem de ter.

O preço desta novidade da MTT? Ainda está por definir, no entanto, a Y2K original tinha um valor que atingia os 150.000 euros… Mas esse é um valor que alguns consideram justo, só para poderem dizer que têm na garagem a moto de estrada mais rápida do mundo em aceleração e velocidade de ponta e, com uma banda sonora fantástica!
Em baixo pode ver um vídeo de uma MTT Y2K do ano 2000, cujo proprietário é Jay Leno, conhecido entusiasta de tudo o que tenha um motor e com uma coleção verdadeiramente espetacular. Digam lá que não gostavam que a vossa moto fizesse um barulho como a Y2K?





Fonte: www.motociclismo.pt
Texto: Bruno Gomes

Mulheres e motocicletas


Bem parecido...


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Buzinaço pela Paz reúne 400 motociclistas em São Paulo


Cerca de 400 motociclistas fizeram domingo (13/1) pela manhã em São Paulo uma manifestação pedindo mais segurança no trânsito de São Paulo. O movimento começou espontaneamente após o assassinato de um casal na avenida dos Bandeirantes no dia 19 de dezembro em uma tentativa de assalto.

A iniciativa foi do jornalista Geraldo “Tite” Simões que  já foi assaltado três vezes. “Três vezes levaram minha moto da mesma forma – duas pessoas em outra moto apontam a arma para você e já era – e se você reage os assaltantes atiram para matar”, desabafa Tite. Com o assassinato do casal em uma esquina da movimentada avenida, Tite resolveu sugerir uma manifestação pedindo maior empenho da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo no sentido de reduzir esse tipo de ocorrência.

“Não podemos mais assistir a tudo isso, esperando quando será a próxima vez”, desabafa Geraldo. “Muitas motos são desmanchadas para venda de peças, mas muitas também continuam em circulação e são usadas em novos crimes”, explica o jornalista, que descobriu dois dias depois de ser assaltado que sua moto havia sido filmada em um outro assalto.

Através do Facebook, o jornalista postou sua indignação e convocou motociclistas a comparecerem, o que acabou se espalhando por diversos grupos e acabou atraindo até a imprensa. “Não pedimos apoio de ninguém, de nenhum grupo específico, apenas de motociclistas”, disse Tite. O grupo de cerca de 400 motos partiu da Praça Charles Müller, no Pacaembu, e foi até a Assembléia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera, passando pela Avenida Paulista e pela bairro dos Jardins.